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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

FORMAÇÃO DE ADULTOS TEM RESULTADOS POSITIVOS


O director regional de Educação, Rui Anacleto, revelou ontem que os indicadores relativos ao primeiro ano de aplicação dos cursos EFA (Educação Formação de Adultos), em substituição do tradicional ensino recorrente, têm dado bons resultados.
«Embora este novo modelo entre agora no segundo ano, deu-nos bons indicadores de que é uma boa resposta educativa para os alunos que seguiam o ensino recorrente», destacou Rui Anacleto.
Aquele responsável esclareceu que o ensino recorrente apenas terminou nos anos iniciais de ciclo, estando em curso desde o ano lectivo passado os cursos EFA.
«Temos ainda ensino recorrente em algumas escolas, nos anos em que os alunos ainda não acabaram esses cursos por via desse modelo», referiu Rui Anacleto, destacando a actualidade do projecto de educação vocacionado para os adultos.
Tal como referiu «estes são cursos mais virados para os tempos actuais, porque têm tecnologias de informação, educação para a cidadania, entre outras disciplinas mais consentâneas com o nosso tempo»
Segundo Rui Anacleto «o modelo do ensino recorrente já tem alguns anos e como tudo na vida é preciso fazer inovações e adaptar a educação aos novos tempos».

Ensino recorrente diminui no continente

Entretanto ontem, a ministra da Educação afirmou não haver qualquer diploma de extinção do ensino recorrente, mas que a procura tem diminuído ao ponto de haver casos em que o número de alunos não é suficiente para formar uma turma.
Isabel Alçada respondia aos jornalistas à margem de uma cerimónia, em Lisboa, sobre queixas de alguns alunos deste tipo de ensino procurado por adultos, que têm sido aconselhados a procurar outra via, nomeadamente através do programa “Novas Oportunidades”.
«O ensino recorrente é uma modalidade que tem vindo a desaparecer naturalmente porque já vem de longa data e não se articulava com a vida de uma pessoa que trabalha», disse a ministra.
«O que acontecia muitas vezes é que as pessoas inscreviam-se, iam desistindo e a taxa de conclusão é muito, muito pequena e gradualmente tem vindo a desaparecer», afirmou a governante, garantindo não haver uma determinação, uma lei, a extinguir o ensino recorrente.
A ministra admitiu que este tipo de ensino pode ainda manter-se em algumas escolas, embora seja necessário ajustar a oferta à procura.
«Temos também de ter um certo equilíbrio e optimização de recursos e nesse sentido as pessoas estão a ser aconselhadas – quando não é possível abrir uma turma porque não há alunos em número suficiente – a optarem por outras formas de realizar o ensino secundário e têm sido formas que têm tido resultados muito positivos», disse.
Fonte: JM

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